Professor Ricardo Felicio

Professor Ricardo Felicio

Ricardo Augusto Felicio, natural de São Paulo, cursou a escola primária e ginasial em instituição pública municipal. Desde o ano de 1979, foi escoteiro, realizou dezenas de acampamentos , onde aprendeu a sinergia com a natureza. Fez academia militar por um ano, mas prosseguiu em escola técnica de computação, tendo em vista que entrou neste ramo desde 1983.

Católico praticante, veio de família simples, com relativo conforto. Passou boa parte da sua vida no litoral de São Paulo, na ilha de Guarujá, onde obteve seu gosto em aprender as maravilhas do oceano e da atmosfera. Este gosto influenciou na sua decisão em cursar o bacharelado em Meteorologia na USP, aliando seus conhecimentos de informática que seriam empregados nas observações e análises da atmosfera e oceano. Com a experiência militar, vivência com a natureza e o gosto pela ciência, aliado aos amigos que tinham as mesmas características, inclusive de atuação militar, passou a integrar equipe de atividades externas, de 1986 até 2003, onde foram realizadas centenas de missões de exploração.

Em 2000 participou da XVIII Expedição Antártica Brasileira, onde permaneceu um mês no continente antártico a bordo do Navio de Apoio Oceanográfico "Ary Rongel" e na Estação Antártica Comandante Ferraz. Em 2001-2002 participou como Meteorologista da EACF na XX Expedição Antártica Brasileira, missão esta com duração completa de três meses, que ajudou na sua pesquisa de Mestrado.

Formou-se pelo Instituto de Ciências Atmosféricas da USP em 1998, como Bacharel em Meteorologia, 2003, obteve o título de Mestre em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e em 2007, em apenas 27 meses, obteve seu título de Doutor em Climatologia, na área de Geografia Física, no Departamento de geografia da USP, com o prêmio da Distinção, onde defendeu sua pesquisa sobre os Ciclones Extratropicais na Antártida. Em 2008 iniciou o seu trabalho como Professor Doutor no Departamento de Geografia da USP, fazendo da pesquisa antártica sua constante, elaborando o maior catálogo geográfico climatológico sobre os ciclones extratropicais no setor da península Antártica. Tal pesquisa gerou seu trabalho de Livre-docência, último título a ser conquistado, mas que foi malogrado, em 2014, pelas questões políticas que permeiam as universidades atualmente, tendo em vista que não houve sequer um comentário fundamentado para desarticular o seu trabalho. Além disto, permaneceu realizando pesquisas paralelas no tema das "mudanças climáticas" e "aquecimento global", desmistificando a falsa ciência envolvida em geopolítica. Hoje, após o rebaixamento injustificado de seu regime de trabalho, após dez anos de atividades dentro da universidade, segue apenas como professor em regime de trabalho parcial, ministrando os cursos de climatologia da universidade. Mesmo com todas as adversidades impostas pelo sistema por grupos que usam a máquina pública e as relações de poder, continua a realizar duras críticas à impostura científica, supostamente climática, e demonstra todas as tramas geopolíticas e geoestratégicas sobre o tema, onde bandeiras ideológicas e interesses, nem sequer velados, estão presentes.

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